A Meditação

A meditação é fundamental no trabalho interno mas é importante que seja conciliada com a dissolução de Agregados Psíquicos (Ego), os aspectos místicos e revolucionários devem caminhar em equilíbrio. A "mente" ou intelecto como instrumentos de investigação não nos servem, o que precisamos é da devoção a Deus - as súplicas a Deus, auto-observação psicológica e a meditação. A prática meditativa em si requer um preparatório (local adequado), enquanto que para observar e descobrir defeitos psicológicos necessitamos da vida prática: o convívio com os nossos semelhantes (mundo das relações) é essencial para descobrir o que levamos dentro e "muito bem escondidinhos" nos recôncavos do subconsciente.  Somos 97% inconscientes, temos apenas 3% de essência livre que pode nos revolucionar. Essa essência quando livre ou desperta é chamada de BUDHATA, o princípio de Alma do Ser humano. Com a meditação pode-se despertar o BUDHATA, investigando e levando luz as distintas zonas escuras subconscientes e infra-conscientes (camadas mais densas de nós mesmos). É interessante quando se tem as faculdades da alma em desenvolvimento compreender o modo operante de nossos defeitos mais a fundo. Mas nunca "baixe a guarda" o trabalho interior exige retidão, continuidade e atenção plena de instante a instante. Aquele que realmente quer o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA agradece as situações e dificuldades do ginásio psicológico. No convívio com nossos semelhantes o Ego salta, manifesta-se, aflora facilmente e se estamos vigilantes: capturamo-nos. Em seguida suplica-se, ora ou apela a uma Força Superior (A Mãe Divina) para que esses defeitos sejam mortos. Nós chamamos esse trabalho revolucionário de MORTE EM MARCHA.

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Pincelamos até aqui para um bom entendimento aspectos revolucionários do trabalho interior. Nós tratamos separadamente os aspectos místicos e revolucionários, pois se tratam de forças distintas mesmo e que não devem ser misturadas. Por exemplo, se queremos meditar, devemos buscar um ambiente adequado, tranquilo e livre de "entra e sai" de pessoas. Nesse caso sim devemos nos separar de nosso ginásio psicológico. A prática da meditação se reveste de algumas etapas fundamentais são elas: relaxamento, concentração, meditação e samadhi.